Ceará realiza encontro pra erradicar trabalho infantil
Miguel Portela/DN Fórum do trabalho infantil discute projetos para infância e execução orçamentária
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A exploração do trabalho infantil é um problema social enfrentado por todos o estados brasileiros. No Ceará, o crime é combatido com fiscalização das empresas. Mas nem sempre o Ministério do Trabalho, através da Superintendência Regional, consegue coibir o ato.
Por conta disso, é cada vez mais importante o envolvimento do poder público e sociedade civil. Nesta segunda-feira, os projetos existentes na área foram apresentados durante o segundo módulo do 1º Seminário de Formação Continuada. Na ocasião, representantes de cinco secretarias do Estado do Ceará discutiram as ações executadas em cada órgão para erradicar o trabalho infantil-juvenil.
Na área do esporte, o programa "Segundo Tempo" foi o mais destacado. De acordo com o secretário adjunto Luís Gadelha, a meta é atingir mais de 46 mil crianças e adolescentes cearenses.
Projetos como esse são fundamentais para o Ceará cair no ranking nacional dos que mais exploram a mão-de-obra infanto-juvenil. A pesquisa nacional por amostragem domiciliar, feita pelo IBGE, aponta que, em 2006, o Ceará ocupava o 4º lugar no ranking, com 330 mil crianças e adolescentes explorados. Já em 2007 foram 296,5 mil. A redução melhorou o posicionamento do Estado, que ficou em 9º lugar.
Para o Ceará continuar caindo no ranking nascional os projetos, que muitas vezes acontecem de forma isolada em cada secretaria, precisam ser integrados. Além disso também é necessária uma definição do orçamento.
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